Transtorno de aprendizagem: o que é?

Transtorno de aprendizagem: o que é?

Você provavelmente já conheceu alguma criança que leva um pouco mais de tempo para aprender uma tarefa ou entender uma atividade. O que poderia ser identificado apenas como dificuldade de aprendizagem, vai muito além do que pode parecer óbvio, a princípio.

Decifrar o nível dessa charada pode ser uma tarefa árdua para pais e profissionais da educação. Por isso, este artigo tem informações importantes que vão te ajudar a entender o que é o transtorno de aprendizagem e como identifica-lo corretamente.

Leia o conteúdo até o final e saiba como você pode auxiliar no desenvolvimento de uma criança e, de forma objetiva, compreender que dificuldade de aprender é diferente de transtorno de aprendizagem.

Diferenciar é o primeiro passo

Identificar corretamente que uma criança tem transtorno de aprendizagem pode ser um desafio para os papais e mamães, tanto quanto para os profissionais da educação que acompanham estas crianças.

Esse termo já tem um adicional que descreve a especificidade das dificuldades que estas crianças possuem para conseguir compreender e adquirir o básico das atividades escolares e acadêmicas, de forma geral.

Vale ressaltar que, esse transtorno vai um pouco mais além, abrangendo condições que prejudicam o desenvolvimento infantil a nível cognitivo, interpessoal e laboral.

Não é o mesmo que transtorno de personalidade

Nunca comparar o transtorno de aprendizagem com o transtorno de personalidade. Uma coisa nada tem com a outra.

Uma diferença simples entre eles é que o transtorno de personalidade pode ser identificado na fase adulta, já o transtorno de personalidade já é diagnosticado na infância.

Ele pode sim ser identificado na fase adulta, porém como a raiz do transtorno se dá nas fases de infância e adolescência, só é identificado tardiamente na fase adulta e os sintomas não forem evidentes nessa fase do indivíduo.

Dificuldade é diferente do transtorno

A dificuldade pode sofre influência direta do meio em que a criança vive. Ela pode ser causada por problemas psíquicos, biológicos ou culturais.

Entender e estabelecer um paralelo entre essas condições e diferenciá-las corretamente é um grande passo inicial.

Abaixo, listarei alguns exemplos do que se enquadra como apenas uma dificuldade de aprendizagem:

  • Causas emocionais e culturais interferem no aprendizado da criança, causando um bloqueio na maneira de aprender.
  • Déficit cognitivo também pode influenciar nesta condição.
  • Um psicopedagogo e a escola tem grande participação em identificar esta causa, sendo estes também os principais responsáveis por resolvê-la.
  • Algumas mudanças específicas de rotina já podem ser a solução do problema de aprendizagem da criança.

É possível observar que as causas da dificuldade de aprendizagem são bem simples de serem percebidas, e com a ajuda dos profissionais que assistem à criança, principalmente no âmbito escolar, o problema tem alta taxa de solubilidade.

Os transtornos podem ser classificados em tipos

O transtorno de aprendizagem pode ser ludicamente comparado a um guarda-chuva, onde sob a sua guarda estão os grupos que abrangem as condições para diagnosticar a criança.

  • TDAH: esse é um transtorno mais “popular” nos dias atuais. Não no termo pejorativo, mas, por já estar sendo mais facilmente identificado pelos profissionais da área, atingindo cerca de 5% das crianças que estão em idade escolar.

Desatenção, agitação acima do aceitável, impulsividade e agressividade são alguns dos sintomas que se destacam no diagnóstico desta condição.

Elas se apresentam no dia-a-dia, principalmente nas atividades diárias, quando há necessidade de interação em grupo ou até mesmo no ambiente familiar.

  • Dislexia: causa dificuldade na leitura e escrita, onde a pessoa pode ler várias vezes um texto e não conseguir compreender o que está escrito, podendo confundir as palavras e pular trechos do conteúdo.
  • Discalculia: em contrapartida à dislexia, a discalculia é direcionada à dificuldade de compreensão dos cálculos.

Operações tão simples quanto somar 1+1, já podem ser de grande dificuldade, não havendo memorização ou interação com os números apresentados.

  • Disgrafia: elevada dificuldade na grafia, deixando toda a sua habilidade de escrita comprometida, tanto para números quanto para letras.

Mais complexo de ser diagnosticado

É possível perceber que o transtorno de aprendizagem é um pouco mais complexo para ser identificado, sendo necessário um grau de participação nas atividades diárias da criança para que possa avaliar a gravidade do que está ocorrendo.

Então, é possível ter algumas observações específicas que vão te auxiliar a diagnosticar ou pelo perceber que há algo muito diferente do que apenas uma lentidão em aprender as atividades básicas.

  • Dificuldade em dominar e entender os números;
  • Não consegue ler, ou se consegue, a leitura é bem devagar e confusa;
  • Não há interação com outras crianças ou com os familiares;
  • A escrita fica comprometida, não conseguindo escrever de fato ou, quando consegue, a escrita é ilegível;
  • Compreensão de textos é um problema;
  • Pensar matematicamente é uma dificuldade latente;

Existe uma causa?

Os pais podem estar se perguntando se há uma causa que justifique essa condição na criança.

É difícil encontrar um “culpado” para o problema, se é que existe um culpado único.

Existem fatores e circunstâncias de cada criança que podem interferir no seu desenvolvimento, sendo este assunto o centro de debates em muitas pesquisas de neurocientistas.

Hoje em dia é possível afirmar, através da neurociência, que há uma importante causa biológica nos transtornos de aprendizagem.

Resumidamente, para a ciência, o cérebro de pessoas com esta condição funciona de maneira diferenciada, por isso é necessário um tratamento especial.

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Tem tratamento?

O médico psiquiatra é o profissional responsável por tratar crianças nessas condições. Nem sempre será necessário fazer uso de medicação, porém estar podem auxiliar em casos específicos, sendo cada criança avaliada de forma única.

Apoio psicológico é fundamental, tanto para a criança quanto para os familiares.

Lidar com este problema não é uma tarefa fácil, e ter o apoio de profissionais que irão de ajudar a entender como conviver com o transtorno vai facilitar bastante o processo de diagnóstico e aceitação.

O assunto é de alta complexidade

Isso é fato. Não é o tipo de assunto que se encerra em poucas linhas. Se você tem algum parente com estas condições, vale a penas ir mais a fundo na literatura sobre o assunto.

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